Feeds:
Artigos
Comentários

Archive for Março, 2021

Como comentei na reflexão passada, Jesus respeitou o amadurecimento da fé de cada um de seus traidores: Pedro e Judas. Ambos seguidores do mestre. Mas o que nos ensina Judas e Pedro com suas respectivas atitudes?

Entre tantas coisas que esses discípulos podem nos ensinar, destaco a dúvida de Pedro e a “cara de pau” de Judas. Sendo que enquanto Pedro se perturba com a afirmação de Jesus de que vai ser traído por alguém do grupo, Judas tem a coragem de perguntar ao Mestre se se tratava dele. Veja que absurdo: Judas se oferece para entregar Jesus aos sumos sacerdotes, combina trinta moedas de prata, e tem a coragem de perguntar a Jesus se ele sabe de algo.

Parece que Judas não acreditava nos poderes de Jesus de conhecer a fundo o coração do homem. Mesmo depois de segui-lo por um bom tempo e vê-lo, a todo momento, desmascarar os falsos judeus, os fariseus, seguidores de Javé. Ainda tem a coragem de por esse dom de Jesus a prova, se perguntando: Será que ele sabe da minha trama com os sumos sacerdotes?

Judas aproveitou-se da situação e da fragilidade de Jesus, quando acompanha os soldados e vai até o Monte das Oliveiras encontrar-se com o mestre, depois de um dia árduo trabalho. Judas não entendeu o lava-pés e pouco considerou a mensagem de Jesus como Caminho, Verdade, e Vida. Em outras palavras podemos afirmar também que o discípulo traidor, quis aproveitar-se apenas dos bônus que conseguia diante do povo por estar mais perto de Jesus, mas não quis enfrentar o ônus da missão.

Aceitação do bônus e do ônus da missão de Jesus, de ser seu seguidor, não é pra qualquer um. Somente para aqueles que tem a coragem de ser e viver como Jesus foi e viveu. É na partilha dos bônus e dos ônus que se revelam os verdadeiros seguidores de Jesus. Pedro, em um primeiro momento foge da missão quando renega a Jesus no momento difícil em que o mestre passava. Mas depois retoma e acaba por dar a sua vida pela missão do Mestre. Enquanto que o discípulo traidor não consegue assumir sequer o ônus das próprias falhas, da própria traição.

Em nossa vida cristã cotidiana encontramos muitas pessoas que só querem aproveitar-se daquilo que Jesus traz de bom, desde que esse bom, não coloque limitações ou exigências a serem observadas na vida. É o Jesus que só existe para as causas impossíveis. Pois nos momentos fáceis sua mensagem é até esquecida.

Que possamos aceitar ônus e bônus da missão de Jesus. Que a salvação, como bônus, não nos impeça de dar sentido ao ônus da missão de evangelizar, revelada pelo sofrimento. Pois em plena pandemia, temos a tentação de pensar que Jesus nos abandonou. Mas não! A pandemia é uma razão a mais para confiarmos em Deus, na certeza de que ele jamais nos abandona. Garantindo a salvação e um local especial em outra dimensão após a morte e ressurreição.

E que Deus nos livre da “cara de pau” de Judas!

Read Full Post »

Apesar de ter sido traído, Jesus não se arrepende de suas escolhas. Muito pelo contrário, assume as consequências da fragilidade humana. Compreendendo a atitude de Judas que o trai por algumas moedas e a de Pedro que o renega por três vezes seguidas na madrugada da perseguição.

Por que Jesus não se arrepende de suas escolhas? Porque cabe a ele oferecer a oportunidade e o seu amor. E cabia aos seus discípulos ser ou não fieis a esse amor. Revelando a esse ponto também a humanidade de Jesus. Jesus era um entre tantos outros judeus, filho de um carpinteiro e de uma virgem chamada Maria de Nazaré. Mas como Filho de Deus pertencia a um plano bem maior que aquele desejado pelos que sofriam a opressão romana.

A salvação trazida por Jesus tem caráter universal e não se resume a um povo ou nação. Embora isso não tinha ficado claro para a maioria dos discípulos. Humanos, tinham medo e demonstraram fraqueza quando a pressão aumentou por parte daqueles que perseguiam a Jesus.

Judas e Pedro refletem claramente os modos diferentes de responder ao amor de Deus. Podemos substituí-lo pelo dinheiro, pela ganancia, ou fugir do compromisso que ele exige, pulando fora no momento de sofrimento e aflição.

Além de não se arrepender de suas escolhas, Jesus também não respondeu com violência a traição de ambos os discípulos. Em outras palavras, o Mestre respeitou a caminhada de fé de Pedro, que após a ressurreição também afirmou por três vezes que amava a Jesus mais que aos outros discípulos de caminhada. Três negações, seguidas de três profissões de fé. Diferente de Judas, que ao tomar consciência do mal que fizera entregando um inocente a morte, tira a própria vida, Pedro retoma a própria vida e garante com seu testemunho a vida da Igreja nos moldes da vontade do Pai revelada em Jesus.

A relação que Jesus estabelece com seus seguidores não muda diante da situação de sofrimento, mas se intensifica. Jesus, embora se sinta abandonado inclusive pelo Pai, não se revolta, mas se entrega na certeza de que é necessário que se cumpra a vontade de Deus e não a nossa. Faz a passagem do pior modo possível na época, ou seja, com a crucificação, mas ressurge glorioso da tumba após três dias. E a noite, as trevas, se tornam dia novamente, dia de alegria, dia de vitória, dia de ressurreição.

Eis a política de Jesus bem explícita, para a qual deve recorrer todo cristão que se encontrar em uma situação difícil: entregar-se confiante para que a vontade do Pai se realize . Pois se é do Pai, é do Amor; e se é do amor, só pode nos fazer bem.

Read Full Post »

A Semana Santa descreve claramente a política de Jesus, que deve ser a política adotada por todo cristão.

Diante do desconforto político em que vivemos no combate a pandemia; diante da dificuldade de muitos entenderem sobre o agravamento da pandemia e a necessidade de ficarmos em casa; diante da dúvida em saber em quem confiar para acura da doença; diante do choro das famílias enlutadas; e diante daqueles que já partiram para a ressurreição; Jesus tem uma proposta política.

É claro que a política de Jesus respeita seu verdadeiro significado, a saber, a busca do bem comum e do melhor para a maioria. Visto que a acreditar ou não na mensagem salvífica de Jesus depende de cada um e não somente da vontade do criador que a estende para todos.

Outro ponto a considerar é que todas as nossas escolhas durante a vida tem uma conotação política. Mas o caso aqui, é como formar e ter uma atitude que revele uma política cristã. Uma política que considere os valores cristãos

No Evangelho de João 12:1-11, colocado nessa segunda-feira santa, nos dá dicas sobre uma política baseada em preceitos cristãos.

Maria, ao ungir os pés de Jesus, demonstra a importância que ele tem em sua vida. Pois não tratava-se de uma simples unção, mas uma unção feita com balsamo de nardo que custava uma fortuna. Em outras palavras, a Jesus se oferece e se doa o melhor que podemos. Considerando acima de tudo que naquele caso não se pode medir a importância pelo preço do óleo, mas pela sua qualidade revelada no bem estar a ser causado no corpo do ser humano. Bem estar que Jesus estende para um futuro próximo, o da sepultura. Deixando claro que nossas ações, além de agradar a Jesus no presente, deve agradá-lo também num futuro próximo. E que a ele devemos sempre oferecer o melhor de nossos gestos por mais simples que sejam como lavar os pés uns dos outros, colocar-se a serviço. Lembram do gesto das quentinhas para os caminhoneiros no início da pandemia?

As quentinhas saciaram a fome daquele momento, mas alimentaram o Espírito dos caminhoneiros para os demais tempos árduos a serem enfrentados, nos quais continuam a se fazer presentes em nossas vidas, transportando o necessário para que os profissionais da saúde continuem trabalhando, e os alimentos para que a população possa ficar em casa. Sendo importante para o cristão agir para alimentar o corpo e o Espírito; sendo que aquele que recebe a ajuda também deve fazer o mesmo, deixar-se alimentar em corpo e espírito, assumindo o compromisso de estender, quando possível, o gesto cristão recebido.

Sendo assim, que nessa Semana Santa, nossas atitudes sejam portadoras da política de Jesus, cuidando não só do corpo, mas também do Espírito daqueles que o Senhor colocar em nosso caminho. Demonstrando o quanto Jesus é importante para nós.

Boa semana santa a todos!

Read Full Post »

Felizmente o desgoverno do Presidente da República está chegando ao fim. E qual a avaliação poderá ser feita futuramente? Trezentas mil mortes, além dos males ocasionados aos trabalhadores e seus sindicatos, a Educação, a Economia do país; o aumento da fome e da miséria, derivadas, em parte do aumento do número de desempregados.

Com o novo Ministro da Saúde, empossado as escondidas, Jair Bolsonaro tenta melhorar sua imagem diante da população. Agora, depois de um ano de pandemia ele quer formar uma equipe para enfrentá-la melhor. Tendo que engolir o discurso do novo ministro que inclui tudo aquilo que ele desdenhava: uso de máscaras, lockdown, distanciamento, não aglomerações, credibilidade na ciência, não ao tratamento com o Kit Covid-19, etc.

A experiência que temos, no entanto, com a prática do insano e genocida durante seu mandato até o momento, e a de que ele recua, mas em seguida dá o bote. Pois adotar nova postura, no seu caso, todos sabemos, que não se tratará de conversão e convencimento sobre a verdade e a realidade dos fatos, mas simplesmente uma estratégica política. Além de não aceitar que outro tome a dianteira para tratar diretamente das coisas relativas a saúde da população. Foi assim com os doutores Mandetta e Teich, e será assim com o atual Dr. Queiroga. Ah! o Pazuello? Esse não foi ministro, mas simplesmente uma marionete nas mãos do presidente.

A personalidade doentia do presidente da república o impede de formar qualquer equipe que queira, de fato, cuidar da saúde do Brasil. Pois todos os que desempenham bem a função e se sobressaem no governo ele tira fora. É o tipo que não admite que lhe façam sombra. É ele, ou, ele! De modo que o discurso do Queiroga de vacinar um milhão por dia está longe de acontecer, considerando a falta do medicamento em todo mundo.

Dentro desse contexto, parece que o Congresso acordou e já assinalou que não podemos continuar errando no combate a pandemia. Visto que deputados e senadores já foram para outra dimensão em ocasião da doença. Pois parece que o medo começa a chegar perto dos parlamentares. Dispostos a fazer e julgar o cumprimento de leis, mas, em função da pandemia, são incapazes de abdicar de suas mordomias e de seus salários em benefício da nação.

É, estamos mal representados lá em cima!

Assim que for instaurado o Impeachment vai ter churrasco em casa!

Read Full Post »

O Brasil está para alcançar a marca de 300.000 mortos pela Covid-19, o que significa na atualidade quase 2.500 mortes por dia; os hospitais começam a assinalar a possibilidade de falta de medicações para o intubação do pacientes; todas as UTIs e Enfermarias acima de 98% de ocupação; muitas UPAS foram transformadas em enfermarias por todo país; falta vacina no mundo e, de modo especial no Brasil pela ausência de negociação sobre sua compra o ano passado; governadores e prefeitos buscam saídas diante da inercia do Ministério da saúde; médicos, enfermeiros de demais profissionais da saúde estão trabalhando no limite da própria saúde; mais de 20 Estados registram altas nos números de infecções; pacientes aguardam vaga em veículos do SUS; a vacinação segue a passos de tartaruga; não temos ministro da saúde, visto que o novo ainda não tomou posse e o que estava, ainda não saiu. Essa é a realidade nua e crua do Brasil em 23/03/2021.

Diante dessa realidade, desse caos, ouvimos ontem em Brasília a seguinte colocação do Presidente da República insano Jair Messias Bolsonaro: “Estamos dando certo, apesar de um problema gravíssimo que enfrentamos desde o ano passado […] O Brasil vem dando exemplo. Somos um dos poucos países que está na vanguarda em busca de soluções”

Penso que ele não vive no mesmo mundo em que se localizam mais de duzentos e dez milhões de habitantes no Brasil. Não é possível tais afirmações em pleno desenvolvimento da pandemia. Penso também que ele não conhece o significado da palavra vanguarda ( quem lidera, está a frente, é seguido, etc.). Visto que não somos nem um pouco invejado pelas demais nações que sofrem com a pandemia. Muito pelo contrário, os jornais e demais meios de comunicação que falam da realidade brasileira no combate a pandemia, o apresentam como perigo atual para o mundo.

Até quando o congresso fechará os olhos para essa aberração?

Até quando eles continuarão a se disfarçar de nossos representantes?

Até quando eles começarão a governar em prol daqueles que os colocaram no poder na esperança de serem representados?

Impeachment Já!

Read Full Post »

O Brasil está totalmente desgovernado. A começar das declarações do novo Ministro da Saúde – Queiroga -, nas quais ele deixa claro que dará continuidade ao trabalho do Eduardo Pazuello. E, considerando que o trabalho de Pazuello foi péssimo, o atual que assume continuará a bater continência ao presidente, e dar continuidade ao péssimo trabalho do anterior. Se bem que, como médico, se ele levar a sério o combate a pandemia, certamente não agradará ao presidente. O tempo dirá …

Segundo as pesquisas, Bolsonaro começa a cair na preferencia da população. Parece que o povo está se dando conta de que ele, de fato, é incapaz de governar uma nação. Sem contar seu desejo de iniciar uma guerra civil no país. Ele é louco e incita a prática da violência. Pois o ex-presidente Lula fez apenas um discurso e já foi ameaçado de morte.

Não podemos negar os fatos. Os dois mandatos do presidente Lula foi um sucesso para a população e para o mundo. Na medida que tirou o Brasil da lista da pobreza, reforçou o Bolsa Família, possibilitou o ingresso do pobre a universidade, e outras coisas boas. Quanto as roubalheiras realizadas por aqueles em quem ele acreditou para participar de seu governo a justiça já cuidou de punir.

Se Bolsonaro significa morte, Lula significa vida, se o Bozo significa desgoverno, o ex-presidente significou um governo sério que colocou o Brasil como exemplo para o mundo, se o Jair significa fascismo, o Luís Inácio significa diálogo e democracia.

Se Lula se candidatar para presidente em 2022 certamente acenderá a chama da esperança de um povo que espera e luta por dias melhores.

Read Full Post »

Algo me incomoda quando os canais de TV abertos e fechados, redes sociais, jornais e rádios, apresentam resultados de pesquisas que buscam os culpados e os inocentes em plena pandemia. Mas o que me incomoda?

Entre os culpados são apresentados como alternativa: presidente, governadores, prefeitos, e a população. Mas será que não está faltando alguém? O que dizer do Congresso Nacional? Será que a atuação dos Três poderes não devem ser contabilizados na análise da situação atual do Brasil? Por que só entra em analise das perguntas o Executivo?

Provas não faltam sobre a incapacidade de governar do atual presidente da República. Não faltam também pedidos de impeachment do presidente – somando mais de sessenta . O que fez Rodrigo Maia, pousando atualmente como Dartaña, como líder da câmara dos deputados? Arquivou todos em nome de jogos políticos, enquanto a população morre pela falta de um planejamento decente de combate a pandemia.

No meu entender, mais que o executivo, mais que os governadores, prefeitos, e muito mais que a população, a causa de nos encontrarmos nessa situação é a omissão do Congresso Nacional. Pois é de lá que partem as leis que direcionam o caminho da pandemia. Mas parece que eles são os intocáveis ao ponto de não entrarem nas alternativas das estatísticas que buscam o bode expiatório de toda situação desagradável de mortes pela qual passa o país.

A situações que vivemos hoje, como a possível falta de insumos para intubação, analgésicos, leitos, profissionais, vacinas, são as consequências das posições tomadas pelo Congresso Nacional o anos passado, quando a pandemia ainda estava no início. A omissão do Congresso reside lá no inicio do enfrentamento. Pois foram incapazes de exigir do Executivo uma atuação inteligente e não negacionista. E está lá a causa do problema. Mas enquanto o povo estava preocupado em sobreviver, os nossos pseudos representantes estavam mais preocupados em continuar mamando na teta do Estado, fazendo joguinho político para se manter lá dentro, se manter no cargo.

Se o Congresso fosse formado, de fato, por políticos que representasse o povo, metade dele deveria estar de luto, diante de tantas mortes ocorridas em virtude da pandemia. O presidente é acusado de negacionista, e, de fato, o é; mas o Congresso também participa desse negacionismo quando busca resolver as situações com uma lentidão ofensiva a dignidade da população.

Penso que o data Folha e demais órgãos que constroem estatísticas sobre a pandemia passassem a considerar como alternativa entre os bodes expiatórios que busca encontrar para o momento atual, os Senadores, deputados e Juízes.

Penso também que ao invés de buscar culpados ou inocentes, deve-se buscar as causas e as consequências. Causas que sabemos, são bem concretas como a não compra de vacinas oferecidas o ano passado ao Ministério da Saúde por uma indústria europeia. E agir ali, na causa, com toda força de um país que pode ser melhor a cada dia. Pois a diminuição das mortes só ocorrerá quando tivermos o máximo de vacinas que possibilitem imunizar ao menos 80% da população. Até lá, deveremos amargar o sabor das mortes.

Read Full Post »

O número de mortes aumenta a cada dia, e os governadores estão a mais de meses pedindo ao Ministério da Saúde uma atitude mais profícua no combate à pandemia. O governo federal que exige obediência, em contrapartida, não apresenta um plano de ação seguro, contradizendo as próprias informações que passa.

Dentro desse contexto de incompetência federal o povo sofre e morre; enquanto prefeitos e governadores ainda insistem na apresentação de um plano de combate à pandemia pelo Ministério da Saúde. Acontece, no entanto, que já se passaram mais de um ano de pandemia, e o governo federal pouco ou nada fez. E não entendo porque os governadores e prefeitos insistem em uma atitude que sabem que o Ministro da Saúde é incompetente para tomá-la.

O STF faz a sua parte na medida do possível, dando caminho livre para a compra de vacinas diretamente das empresas produtoras, pelos Estados e Municípios, desde que o Ministério da Saúde não cumpra com o seu papel. É necessário assinalar, no entanto, que se a compra de vacinas e a vacinação acontecerem independentemente da atuação do governo federal, a situação irá aflorar mais uma vez a desigualdade social existente no país, já assinalada pelo número de contágios e mortes.

Diante desse panorama, uma coisa é certa: as consequências da má administração da situação pandêmica em que encontra-se o país, no atual governo, incluem, divisão, enfrentamento, irresponsabilidades, contágios e mortes de cidadãos.

É hora de dar um basta em tudo isso! E necessário urgentemente a troca daquele que está a frente do Executivo. Isso só poderá se dar através de um Impeachment. Para o Impeachment é necessário que o povo vá as ruas e os políticos do congresso sintam suas recandidaturas ameaçadas em 2022. Caso contrário eles não entrarão com o pedido para a saída do presidente. E encerro:

Será que mais de 275.000 mortes não são suficientes para condenar o presidente e destituí-lo do cargo por improbidade administrativa. O que é mais importante que a vida?

Essa política praticada no Brasil é um tanto estúpida!

Read Full Post »

Enquanto o ex-presidente do Brasil Luis Inácio Lula da Silva encontrava-se na prisão, independentemente se domiciliar ou não, com seus direitos políticos caçados por uma condenação injusta, o presidente Bolsonaro deitava e rolava sem medo de opositores. Pregou e prega contra a pandemia, chama o choros das famílias enlutadas de mi mi mi, prega contra a vacina, o uso de máscaras, o distanciamento, as aglomerações, e o fechamento do comércio. Atitudes típicas de uma mente insana que nega a realidade pandêmica em que o país vive, somando mais de 275.000 mortes pela Covid-19.

O mais triste de tudo isso é ver inúmeros brasileiros, seguidores do insano, incapazes de se compadecer pelas vítimas da pandemia. Tornando a insanidade do presidente algo bem pior que o vírus, que contamina e conduz o cidadão à ignorância, a insensibilidade, a indiferença, a negação da desgraça alheia, como se eleitores do presidente formasse uma falsa casta superior que não se mistura com os demais e nem se contamina pelo vírus.

O resultado do negacionismo é um país dividido, como se o vírus fizesse diferença entre partidos e escolhas políticas. O Ministro da saúde Eduardo Pazuello jogou a toalha e está fora do ministério. Pois a situação torna-se cada vez mais insustentável em consequência da desorganização governamental no combate à pandemia. E o próximo (a) que abraçar a causa, pouco ou nada poderá fazer diante da ausência de um planejamento e a falta de vacinas. Além disso, dizem, as “más línguas”, que o próximo a pular fora do barco será o Ministro da economia Paulo Guedes que, durante o mandato, nada fez pela economia do país.

Na sombra das asneiras cometidas pelo presidente da república Jair Messias Bolsonaro encontra-se agora um opositor a altura, cujo partido, PT, levou mais de 47.000.000 de votos nas urnas. Votos que agora passam a apoiar Lula para uma possível candidatura em 2022. Situação que apavorou Bolsonaro, o fazendo aparecer pela primeira vez em uma coletiva usando máscaras, juntamente com todos seus comparsas políticos. E apesar de Lula, em seu discurso, transmitido pelo You Tube desde o sindicato em São Bernardo do Campo, SP, não tenha falado em se candidatar, sabemos da vontade que ele tem de fazer esse país entrar no eixo novamente. Pois de todos os governos do Brasil, Lula, é considerado pela história o melhor.

Até 2022 muita água vai rolar. E vamos aguardar que o brasileiro vote com mais consciência nas próximas eleições depois da experiência que fez, colocando um despreparado no poder. Pois existem escolhas, cujas consequências podem ser sanadas a curto prazo, outras, de quatro em quatro anos, e outras ainda tornaram-se apenas saudades daqueles que já foram.

Chega de mortes! Impeachment de Bolsonaro já!

Read Full Post »

Juiz Sérgio Moro: de herói a incompetente!

Embora o espaço da segunda-feira tenha sido dedicado ao tema Família, não poderia deixar de comentar a decisão do ministro Fachin sobre o caso da condenação do ex-presidente do Brasil Luís Inácio Lula da Silva.

O então herói Juiz Sérgio Moro, parece não ser tão herói assim. Sendo nada mais que uma das peças de um jogo de xadrez que buscava atrapalhar a caminhada do Brasil, sob a administração de partidos de ideologias mais sociais, verso a distribuição melhor do pão da nação. Como único presidente que conseguiu tirar o pais da miséria, para a qual voltou após seu mandato, Luís Inácio Lula da Silva (Lula) teve seus direitos políticos caçados depois da condenação da Lava jato (através do juiz Sérgio Moro) que agora foi desclassificada pelo Ministro da Suprema Corte Edson Facchin. Considerando que as investigações e tudo o que ocorreu depois dela, não poderia estar sob responsabilidade da esfera jurídica do Paraná. Ou seja, o herói da Lava jato, o incontestável, o super-homem da justiça no Brasil, o onipotente, o símbolo da verdade, o detetive das corrupções, a deusa Themis (da justiça grega) encarnada, o juiz Sérgio Moro, é, na verdade, um incompetente que nem sabe discernir as competências das varas jurisdicionais da nação.

Tratava-se de um complô, sem dúvidas alguma. Patrocinado pela Rede Globo e demais empresas preocupadas com a possível divisão mais igualitária das riquezas do país. Pois uma ideologia que prime por preocupações sociais não agrada um sistema capitalista que sobrevive da desigualdade entre os cidadãos de uma nação. Importando-se apenas com o lucro; ecologia, distribuição igualitária de renda, partilha, emprego, moradia, transporte, saúde, não fazem parte de seus planos. Pois tudo isso são despesas que devem ser banidas do Estado, que não deve interferir na economia.

Se os direitos políticos do ex-presidente Lula não tivessem sido caçados, ele teria derrotado o psicopata que represente o executivo da nação na atualidade; se a Rede Globo não tivesse auxiliado com seu noticiário exageradamente parcial, levando o povo a crer nas eleições que tudo era válido desde que não fosse o PT ou qualquer outro partido coligado a ele; se o Ciro Gomes não tivesse se acovardado como criança mimada do qual se tirou o doce, e tivesse se associado com seus eleitores ao Hadad; se o o Juiz Sérgio Moro não envergonhasse a justiça brasileira com toda sua corja e/ou gangue e incompetência, financiada por grandes empresas representadas por políticos de direita; se o povo brasileiro fosse um pouco mais esperto; não teríamos em pouco mais de um ano de pandemia mais de 260.000 mortes.

O mais triste de tudo isso é que o ex-presidente Lula foi vítima de uma situação que acontece em todo país. Pois muitos cidadãos Brasil a fora estão presos por crimes que não cometeram, em virtude de investigações falhas e condenações injustas.

Independente do desfecho das condenações, um vez que certamente as investigações deverão ser reiniciadas no supremo, uma coisa é certa: caiu por terra um plano articulado para difamar os partidos de esquerda, para que a direita tivesse espaço no Brasil. Na Argentina o povo já retomou o caminho para uma nação mais justa, colocando no poder um partido mais voltado as necessidades do povo como um todo. Espero que o Brasil faça o mesmo, para não se tornar cada vez mais pobre.

Read Full Post »

Older Posts »