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Archive for Junho, 2020

Deus Pai todo poderoso. Responsável pela vida e pelas curas do corpo e da alma. Olhai para teus filhos amedrontados por essa doença que afeta e ataca os órgãos importantes de nosso corpo criado a sua Imagem e semelhança.  Sabemos Senhor que no início criaste-nos isento de qualquer doença ou maldade. Frutos de nossa desobediência perdoada pela Paixão, Morte e Ressurreição de Teu filho e nosso Senhor Jesus Cristo.

Em nome de Jesus Te rogamos pela saúde do Sr. (Srª, jovem ou criança) que tem seu corpo tomado pelo coronavírus Covid-19. Fortalece esse corpo Senhor para que lute com valentia e certeza da vitória contra todos os males que o vírus possa causar no cérebro, no pulmão, na garganta, no coração ou em qualquer outro órgão. Restabelece Senhor a temperatura desse corpo como a brisa que habitou o paraíso; que seu pulmão seja habitado pelo hálito da vida presente na criação de Adão para que toda infecção seja sanada; que esse coração bata conforme a Tua vontade e que os pensamentos presentes nesse cérebro sejam carregados de otimismo, vitória, e controle sobre os demais membros impedindo que os mesmos desfaleçam.

Acreditamos no teu poder e imploramos:

Cura Senhor esse corpo, para que ele possa ser mais uma das provas de Teu Amor e de Teu Poder. Devolve este teu (tua) filho(a) à sua família para que todos juntos possam professar que só Jesus é o Senhor para a Glória de Deus Pai. E conforta Senhor, familiares e amigos, independente do desfecho de nossa história. Na certeza de que “os sofrimentos da vida presente não tem comparação com a glória futura que há de vir” (Rm 8:18).

Amém!

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Diante da ameaça do Covid-19 não é possível passar a pandemia sem refletir sobre a vida e a morte. Ou, melhor ainda, sobre a relação que temos com elas e suas consequências no nosso cotidiano.

Muitos vivem bem, mas poucos incluem nesse bem viver, a preparação para o adeus. Vivemos em uma sociedade que tenta a todo momento negar nossa finitude. De modo que o verbo morrer poucas vezes é conjugado e muitas vezes substituído:”vestiu o paletó de madeira”, “fez a passagem”, “bateu as botas”, “desencarnou”, “descansou”, “veio a óbito”. Mas se refletíssemos mais sobre a morte durante nossa vida, sofreria-se menos diante da impossibilidade de dizer adeus aqueles que amamos e que por razão do Covid-19 nos deixaram. Tendo claro que refletir sobre a morte não significa desconsiderar o valor e a manutenção da vida tal como prega o chefe da nação.

Considerando que estamos de passagem e a vida um dia acaba, a orientação capitalista é: produza enquanto puder e consuma até desfalecer. Pois morto não produz e não consome! E ao refletirmos sobre a brevidade da vida somos convidados a reavaliação, a todo momento, de nossas ações; trazendo como consequência a extração diante de tantas coisas supérfluas, aquilo que realmente nos faz bem e nos faz viver a vida em abundância tal como quis Jesus, entrando em choque com a ideologia do sistema.

“O dinheiro ou a vida” vem sendo o dilema tratado em tempo de pandemia. Caso se libere as saídas muitos morrem e, se confinamos, muitos decretam falência. Mas de que adianta manter tudo aberto se quem compra está confinado? Aquilo que vendem os comerciantes que teimam em abrir é fundamental para a existência humana? Poderá o ser humano viver sem aquele creme, aquele perfume, aquela cerveja, aquela academia, aquele hambúrguer, aquele café, aquele jogo, aquela grife, aquela joia, aquela bolsa, aquele sapato? O que realmente é necessário para vivermos bem?

Outro ponto a considerar é que o fato de termos uma existência breve não dá o direito a nenhum ser humano de descomprometer-se com a valorização e a proteção da vida. Ninguém tem o direito de antecipar a própria morte ou criar condições para que ocorra a morte dos outros. De modo que, quando um Presidente da República diante da certeza da morte, se descompromete com a proteção e valorização da vida; optando pela morte dos que compõem uma nação diante da possibilidade de falência das empresas, a reflexão sobre relação que temos com a vida, com a morte e com as urnas, deve ser revista.

A brevidade da vida do outro não está fazendo o presidente perceber que a sua vida também torna-se vulnerável diante de um vírus que circunda a vida dos seres humanos presentes no planeta. Falar que todos morrerão um dia não revela amor pela vida do outro e nem pela própria. Agir de modo irracional diante da pandemia é desrespeitar aqueles que lutaram e lutam na busca de construir um Brasil melhor para todos. E digo mais: o tanto de dinheiro que está sendo disponibilizado pelas grandes empresas para controle e combate à pandemia, só revela o lucro exorbitante que as empresas ganham a partir da exploração do trabalho daqueles que agora não são respeitados por aqueles que se dizem seus representantes no Congresso, a começar pelo chefe da nação.

Não esqueça Sr. Presidente que desde o dia de seu nascimento, o Sr. também entrou na fila, podendo ser o próximo a entrar na estatística do Covid-19, dos Infartados, dos que sofrem AVC, da Dengue, da Zica, da Chicungunha, etc.

Que o Senhor o perdoe!

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